A exemplo do Lolapalloza de 2017, a edição deste ano também contou com o sistema cashless para trazer ainda mais segurança e tranquilidade aos participantes. Usando uma pulseira com tecnologia RFID, os participantes puderam incluir créditos antecipados e ainda acompanhar todas as transações feitas dentro do festival.
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Seguindo a tendência mundial do uso do sistema cashless em festivais de músicas, o Lollapalooza criou a sua própria pulseira RFID que deveria ser usada pelos participantes em todos os dias do evento, que aconteceu entre 23 e 25 de março em São Paulo.
A pulseira, além de servir como forma de pagamento, também era o próprio ingresso e contava com um mecanismo específico que impedia a retirada do braço do participante, aumentando ainda mais a segurança proporcionada por essa tecnologia.
Quem comprou online teve a opção de escolher entre receber a pulseira em casa ou retirá-la em um dos pontos físicos divulgados pela produção. E, após o recebimento da Lolla Cashless, o participante teve de se cadastrar em um link, para colocar seus dados pessoais e fazer a carga de créditos.
Lembrando que cada participante deveria cadastrar a sua própria pulseira com um cartão de crédito válido, para o qual os valores não usados poderiam ser transferidos após o término do festival, de forma automática.
Outra vantagem é que, pelo mesmo site, o participante poderia acompanhar todas as transações feitas, controlando melhor os seus gastos.
Todas as transações dentro do festival, obrigatoriamente, foram feitas pelo sistema cashless, com o uso da pulseira devidamente cadastrada e já com os créditos incluídos. Ou seja, nenhum outro tipo de pagamento foi aceito, apenas o uso das pulseiras.
Para realizar qualquer compra, o procedimento era bem simples: bastava o participante aproximar a pulseira duas vezes do leitor e pronto. Os créditos eram automaticamente transferidos da pulseira para o comerciante ou ambulante, sem envolver o uso de nenhum cartão, senha ou outro inconveniente.
Mas, antes de se dirigir até o festival, os participantes tiveram de realizar a recarga da pulseira e também o registro dela, incluindo o código de segurança e o número da pulseira, um procedimento importante para dar ainda mais garantia a todas as transações comerciais.
Além disso, era por meio desse cadastro que as informações das vendas poderiam ser enviadas até o e-mail do participante, facilitando o seu controle.
Nos dias do evento também era possível encontrar totens específicos, nos quais os participantes poderiam recarregar as suas pulseiras com novos créditos, trazendo ainda mais agilidade a todo o procedimento.
Outra possibilidade era realizar novas recargas por meio do smartphone usando o cartão de crédito ou de débito cadastrados. Se o participante estivesse sem saldo e tentasse realizar uma compra, a mesma não seria finalizada até que novos créditos fossem adicionados.
Nos casos de roubo ou extravio da pulseira, bastava o participante se dirigir até um dos pontos de atendimento e promover o bloqueio da conta. Outra possibilidade era a compra de uma nova pulseira durante o festival, transferindo os créditos para o novo equipamento.
Uma dúvida muito comum é em relação à segurança oferecida por essas pulseiras cashless. A organização do evento garante que a empresa responsável pela fabricação das pulseiras é idônea e certificada por uma instituição bancária. Além disso, todas as transações são criptografadas e os dados bancários e demais informações não são gravadas na sua pulseira.
Assim, caso ela tenha sido roubada, não existe como os ladrões terem acesso a sua conta e dados bancários. Mas, nessas situações, é sempre recomendado promover o bloqueio do sistema rapidamente.
Esse foi o segundo ano que o Lollapalooza contou com o sistema cashless e os motivos são as inúmeras vantagens que essa forma de pagamento traz, como:
Para os organizadores, o sistema cashless também possui vantagens, como:
Além disso, o organizador ainda pode utilizar tecnologias mais modernas, transformando as pulseiras em um verdadeiro item hi-tech, com possibilidade de integração às redes sociais dos participantes, permitindo postar fotos, guardar registros de contato de outras pessoas e até enviar e-mail ou uma mensagem via redes sociais.
Tudo isso ajuda a modificar a experiência do participante, transformando seu envolvimento com o evento em questão e fazendo com que o mesmo deseje participar das próximas edições.
Apesar de esse ser o segundo ano que o Lollapalooza faz uso do sistema cashless, ele não é uma característica exclusiva desse festival, já que outros também adotam a tecnologia visando dar mais segurança a todos os envolvidos, como o Rock in Rio, o João Rock, o Maximus Festival e o Tomorrow Land.
Em outros países, o sistema cashless é usado em vários setores, como nos eventos esportivos e até no dia a dia de vários comércios, justamente devido às facilidades que essa tecnologia traz além de oferecer muito mais segurança às transações comerciais, evitando roubos.
No Brasil, a expectativa do setor é que o sistema cashless passe a ser cada vez mais usado e incluído em festivais de música, feiras de negócio, eventos esportivos e muito mais.
E, então, gostou de saber mais sobre o sistema cashless e como ele foi usado no Lolapalloza deste ano? Se você ainda tem alguma dúvida, é só deixar um comentário pra gente!